Sunday, October 14, 2007

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IMPEDIR O NOVO E RUINOSO AEROPORTO DE LISBOA O governo insiste na construção de um novo aeroporto para Lisboa. Ele seria inaugurado por volta de 2015, ou seja, muito depois do pico petrolífero. Assim, investir na construção de um novo aeroporto — seja qual for a sua localização (Ota ou alhures) — constitui um erro gigantesco e ruinoso para a economia nacional. Portugal não precisa de qualquer novo aeroporto (nem provavelmente qualquer outro país do mundo). Após o pico de Hubbert , e a consequente alta do preço do petróleo, o volume de tráfego aéreo em todo o mundo irá estagnar e até mesmo regredir. Não se justifica, portanto, estar a gastar quantias enormes na construção de um aeroporto a partir do zero. Trata-se de um desperdício de recursos tão colossal que legará uma pesada dívida às futuras gerações de portugueses. Este governo, se tivesse lucidez, deveria de imediato aplicar os recursos que dispõe numa política geral de substituição do petróleo por gás natural e outros meios energéticos em todos os sectores de actividade — a começar pelos transportes. A factura petrolífera do país em 2005 (quando o preço médio do barril de Brent ainda era de US$ 55,07) foi de 6.690 milhões de dólares, ou seja, um aumento de 42,7% em relação a 2004. E em 2006 o preço médio do Brent continua a aumentar (ver preços de referência nesta coluna, mais abaixo). Para um governo que se queixa do défice orçamental — e que faz os portugueses pagarem por isso — tal iniciativa é aberrante. Ela revela, além disso, uma ignorância espantosa acerca da realidade energética mundial. É urgente criar um movimento de opinião pública que impeça a consumação deste novo crime de lesa economia nacional. Portugal está farto de maus investimentos que o arruinam, provocam défices e prejudicam a sua população. Os interesses nacionais estão acima dos interesses de empreiteiros de obras públicas.

COMPROMISSO DE HONRA PARA DIRIGENTES POLITICOS

Que tal no momento de candidatura para um cargo de governo exigir a esse mesmo candidato um compromisso de honra onde se compromete em cumprir em 80% aquilo que promete em campanha eleitoral. O mesmo assinaria um compromisso de honra onde no imcumprimento de tal seria obrigado a renunciar ao cargo.