Em Fevereiro deste ano José Sá Fernandes disse que a Bragaparques devia ser investigada. Argumentou ter sido alvo de uma tentativa de corrupção por parte do Administrador da empresa Domingos Nevoa e que era bem possivel que outras tivessem havido no historial da Bragaparques.
No entanto a Bragaparques não é a única entidade na cidade de Lisboa dedicada à exploração de Parques de estacionamento com transações de compra de terrenos municipais ou particulares. A Gisparques, do grupo Emparque também transaciona no mesmo mercado. Em Lisboa estas duas empresas dividem os lucros de ocupação de espaços deixados por edificios demolidos, desconhecendo-se a razão pela qual esses mesmos edificios tivessem sido deitados abaixo.
No entanto após o edificio demolido e ainda dentro das paredes do que antes teria sido o rés-do-chão são levantadas as grades de um parque de estacionamento. A Camara Municipal não recorre a processos de preenchimento desses espaços através de concurso público com exigencias de que esse espaço seja novamente preencido. Se olharmos com mais atenção descobrimos que em Lisboa estes “descampados” estão espalhados por todo o lado sem previsões de virem a ser edificados.
A Policia Judiciaria desde Fevereiro investiga o caso da novela Feira Popular/Parque Mayer mas ainda não conseguiu apurar o que para a maior parte das pessoas foi uma óbvia manipulação de circuntancias de modo a permitir à Bragaparques o favorecimento para aquisição dos dois maiores espaços lisboetas sem plano urbanistico. Basta fazer uma pesquisa no google por bragaparques que os artigos são às centenas e todos eles tocam o assunto.
A arquitecta Helena Roseta prometeu a publicação das contas da autarquia, mas como qualquer politico dentro do gabinete, está contente com o salário e não parece incomodada em chatear ninguém.
Em campanha eleitoral andou nas ruas, a mostrar os maus acessos. O quanto era preciso fazer algo urgente pelos acessos. Há poucas semanas atrás, na acção promovida em solidariedade com as vitimas do atropelamento no Terreiro do Paço não levantou o rabinho da cadeira. Já o Ruben de Carvalho tinha estado nas obras do Terreiro do Paço em campanha eleitoral a fazer barulho sobre o andamento da obra. Também ele não apareceu em solidariedade com as vítimas deste atropelamento. É o problema com os politicos deste país. Quando sentam o rabo na cadeira respiram da canseira da campanha eleitoral.
Mais recentemente ainda José Sá Fernandes voltou à carga e apresentou em sessão da Camara Municipal de Lisboa uma proposta para clarificar os negocios entre a Bragaparques e CML. Proposta que foi recusada vejam bem pelos comunistas, PSD (claro), mas o grande choque foi ver a proposta recusada pelos independentes “cidadãos por Lisboa”. É preciso dizer que em campanha eleitoral o Lobo se pode vestir de cordeiro.
Tuesday, November 20, 2007
Monday, November 19, 2007
130 Vitimas por dia
A notícia no DN de ontem não deixa dúvidas. 130 pessoas perecem, sofrem danos graves ou ligeiros todos os dias nas estradas portuguesas. Naquilo que as autoridades responsaveis têm dificuldades em aceitar como verdadeira chaga da sociedade portuguesa.
Adiantava ainda esta notícia de que muitos dos feridos graves que acabam por falecer nos hospitais são contabilizados como feridos numa clara tentativa do governo de marcar a realidade dos numeros que contabilizam os cadaveres. No final do ano o número chega aos 47450.
Assustador. As estradas continuam a matar mais pessoas do que muitas doenças consideradas graves.
Em Portugal os transportes publicos continuam ofuscados. Em percursos de longa distância o automovel continua a ajudar a deixar desaparecer aquilo que foi antes uma notável rede de caminhos-de-ferro.
Adiantava ainda esta notícia de que muitos dos feridos graves que acabam por falecer nos hospitais são contabilizados como feridos numa clara tentativa do governo de marcar a realidade dos numeros que contabilizam os cadaveres. No final do ano o número chega aos 47450.
Assustador. As estradas continuam a matar mais pessoas do que muitas doenças consideradas graves.
Em Portugal os transportes publicos continuam ofuscados. Em percursos de longa distância o automovel continua a ajudar a deixar desaparecer aquilo que foi antes uma notável rede de caminhos-de-ferro.
Saturday, November 17, 2007
Vira o disco e Toca o mesmo
Hà decadas que sofremos as evasões e invasões dos dois unicos partidos politicos que exercem por turnos o Governo deste país.
Neste momento o PSD está a dar tudo por tudo para a vitória em 2009. Caso as coisas não dêem certo. O partido vai de ferias durante uns tempos, volta com outro lider partidario em 2013 simplesmente para aquilo que já é assumidamente a troca de testemunho. Habitual quando o partido Governo com dois mandatos deixa de se poder recandidatar às eleições e os lobbies e jogos de interesses giram à volta destes dois lados do mesmo disco. Sempre a mesma cantiga.
Neste momento o PSD está a dar tudo por tudo para a vitória em 2009. Caso as coisas não dêem certo. O partido vai de ferias durante uns tempos, volta com outro lider partidario em 2013 simplesmente para aquilo que já é assumidamente a troca de testemunho. Habitual quando o partido Governo com dois mandatos deixa de se poder recandidatar às eleições e os lobbies e jogos de interesses giram à volta destes dois lados do mesmo disco. Sempre a mesma cantiga.
Sunday, October 14, 2007
http://resistir.info/
IMPEDIR O NOVO E RUINOSO AEROPORTO DE LISBOA O governo insiste na construção de um novo aeroporto para Lisboa. Ele seria inaugurado por volta de 2015, ou seja, muito depois do pico petrolífero. Assim, investir na construção de um novo aeroporto — seja qual for a sua localização (Ota ou alhures) — constitui um erro gigantesco e ruinoso para a economia nacional. Portugal não precisa de qualquer novo aeroporto (nem provavelmente qualquer outro país do mundo). Após o pico de Hubbert , e a consequente alta do preço do petróleo, o volume de tráfego aéreo em todo o mundo irá estagnar e até mesmo regredir. Não se justifica, portanto, estar a gastar quantias enormes na construção de um aeroporto a partir do zero. Trata-se de um desperdício de recursos tão colossal que legará uma pesada dívida às futuras gerações de portugueses. Este governo, se tivesse lucidez, deveria de imediato aplicar os recursos que dispõe numa política geral de substituição do petróleo por gás natural e outros meios energéticos em todos os sectores de actividade — a começar pelos transportes. A factura petrolífera do país em 2005 (quando o preço médio do barril de Brent ainda era de US$ 55,07) foi de 6.690 milhões de dólares, ou seja, um aumento de 42,7% em relação a 2004. E em 2006 o preço médio do Brent continua a aumentar (ver preços de referência nesta coluna, mais abaixo). Para um governo que se queixa do défice orçamental — e que faz os portugueses pagarem por isso — tal iniciativa é aberrante. Ela revela, além disso, uma ignorância espantosa acerca da realidade energética mundial. É urgente criar um movimento de opinião pública que impeça a consumação deste novo crime de lesa economia nacional. Portugal está farto de maus investimentos que o arruinam, provocam défices e prejudicam a sua população. Os interesses nacionais estão acima dos interesses de empreiteiros de obras públicas.
COMPROMISSO DE HONRA PARA DIRIGENTES POLITICOS
Que tal no momento de candidatura para um cargo de governo exigir a esse mesmo candidato um compromisso de honra onde se compromete em cumprir em 80% aquilo que promete em campanha eleitoral. O mesmo assinaria um compromisso de honra onde no imcumprimento de tal seria obrigado a renunciar ao cargo.
Wednesday, September 19, 2007
CARTAS AO MISTER #2
ABANDONO ESCOLAR
As dificuldades económicas, tornam difícil fazer face às despesas de inicio escolar, nomeadamente o acesso aos manuais de estudo.
Não vou questionar se existem lobbies entre editores e ministério da educação, mas não podemos pedir aos pais para pagarem uma factura de 150 euros por filho no inicio de cada ano escolar.
A questão do abandono escolar é precisamente o facto de nem todos poderem pagar esta factura no início do ano escolar. Valor que determina muitas vezes a opção de abandono.
A minha sugestão é a de criar uma editora estatal, capaz de criar uma versão low cost dos manuais escolares para pessoas que não possam pagar os manuais das editoras. Uma atitude semelhante à tomada na industria farmacêutica relativamente aos genéricos.
As dificuldades económicas, tornam difícil fazer face às despesas de inicio escolar, nomeadamente o acesso aos manuais de estudo.
Não vou questionar se existem lobbies entre editores e ministério da educação, mas não podemos pedir aos pais para pagarem uma factura de 150 euros por filho no inicio de cada ano escolar.
A questão do abandono escolar é precisamente o facto de nem todos poderem pagar esta factura no início do ano escolar. Valor que determina muitas vezes a opção de abandono.
A minha sugestão é a de criar uma editora estatal, capaz de criar uma versão low cost dos manuais escolares para pessoas que não possam pagar os manuais das editoras. Uma atitude semelhante à tomada na industria farmacêutica relativamente aos genéricos.
VERGONHOSO
1 EURO POR UMA VIDA
É no minimo vergonhoso o slogan da campanha levada a cabo pela Maternidade Alfredo da Costa e pela Fundação EDP, onde se promove que o dinheiro é um valor equiparavel a uma vida e reduz esse valor à quantia de um euro. Uma empresa do calibre da EDP e uma instituição do genero deviam ter vergonha de projectar uma mensagem do genero. A EDP, se lhe interessam as causas socias, devia fazer um donativo e apelar simplesmente o mesmo de outras instituições. Fundação e MAC com saldo social muito negativo.
É no minimo vergonhoso o slogan da campanha levada a cabo pela Maternidade Alfredo da Costa e pela Fundação EDP, onde se promove que o dinheiro é um valor equiparavel a uma vida e reduz esse valor à quantia de um euro. Uma empresa do calibre da EDP e uma instituição do genero deviam ter vergonha de projectar uma mensagem do genero. A EDP, se lhe interessam as causas socias, devia fazer um donativo e apelar simplesmente o mesmo de outras instituições. Fundação e MAC com saldo social muito negativo.
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