Sunday, April 15, 2007

DIGAM O QUE DISSEREM, ESTAMOS FODIDOS!

Estou furioso. Estou chateado. Não existe nada à minha volta que me faça pensar que as coisas estão a proceder como deveriam.

Há dezenas de décadas atrás a maioria das pessoas considerava que as questões ambientais eram uma questão de pouco relevo. E nessa altura centenas de dedicados activistas lutaram e reclamaram os direitos da terra contra tudo e contra todos. Greenpeace e WWF foram exemplos desse heroísmo na luta contra os crimes cometidos contra a natureza e contra a humanidade. Volvidos mais de 50 anos está ainda tudo por fazer, mas os alertas que diziam que estávamos a chegar a um ponto de ruptura irreversível foram anunciados à 30 anos atrás.
Ou seja, já nessa altura se achava que era tarde demais.

O mundo está entregue a pessoas que asseguram o seu bem-estar manipulando o bem-estar dos outros.
A tão conhecida posição de Bush filho juntamente com todos os que mentiram à 4 anos atrás deveria ter-lhes valido no mínimo a prisão. Mas na verdade ocupam ainda os seus cargos.
Um desses mentirosos ocupa hoje a presidência da comunidade Europeia, Durão Barroso. O mesmo que abandonou o país em situação económica instável para ocupar a posição de representante do mesmo pais que estava prestes a abandonar.
Iraque nunca foi um paraíso mas é hoje o inferno na terra.
O plano de assalto deste pais foi organizado de modo corrupto.
Opressores pelo mundo fora nunca sofreram a invasão determinada que o Iraque sofreu sobre peso de falsas acusações.

Hoje prepara-se o conflito Iraniano. Os Estados Unidos devem estar neste preciso momento a estudar um modo de entrar num conflito armado com o Irão. Talvez o queira fazer com o seu Aliado Inglês. Não tivesse talvez sido este embuste da captura de militares Ingleses em aguas iranianas uma tentativa de embuste para um conflito armado.

O que aconteceria se isso acontecesse? Sairíamos todos à rua como fizemos com a guerra do Iraque. Com essa saída à rua não fomos capazes de impedir o Inferno que hoje se vive e se alastra e se propaga para todas as zonas. Seríamos capazes de impedir um conflito do género hoje?

Mas neste momento olho apenas para o nosso pais e pergunto-me se serei o único preocupado com o rumo dos acontecimentos? Será que a nossa sociedade tem pernas para continuar a caminhar. Ou será que neste momento quem pode se está já a preparar para o pior? Os portugueses cresceram com esta frase na ponta da língua. “Salve-se quem puder”.

O problema de Portugal é a falta de visão. A visão de querer ir por esse mar fora já não existe. Os portugueses pensam no hoje e grande parte dos portugueses pensa em ter para si e para os seus, por agora e para amanhã. Mas e depois de amanhã?

Estamos continuamente a ser chamados à atenção pelas estatisticas que estamos no fim da lista da comunidade Europeia por uma serie de questões. A que mais me assusta é o insucesso escolar e o abandono escolar. A ileteracia leva à exclusão. E se hoje este problema não for resolvido a conpetetividade portuguesa face aos outros paises irá deixar a economia absorvida pelo capital estrangeiro e alguém a viver muito bem às custas dessa negociação.

Alguém responderia: Já na Idade Média a sociedade estava dividida por educação e poder de compra. Porque razão hoje haveria de ser diferente?

Numa sociedade de acesso livre à educação e de sustentabilidade dessa mesma sociedade é necessário que exista uma estrutura de organização sobre as necessidades e potencialidades da mesma como um todo e não como uma parte. Os dividendos desse sucesso devem estar bem distribuídos de modo a evitar desequilíbrios nas fundações macroeconómicas.

Ora o país está a abalado mas acima de tudo porque os dividendos estão mal distribuídos. A máquina do estado consome grande parte deste dividendo com produtividade aquém das suas potencialidades deixando em seu redor uma caótica organização governativa que bloqueia novas decisões.

Estamos posicionados numa situação estagnante. Não se tomam decisões concisas de erradicação de pobreza e de desemprego. Apenas se cortam despesas onde mais poderá custar-nos.
A saúde ameaça tornar-se um sector privado e acho que é para isso que os indicadores empresariais apontam. A oferta de seguros de saúde, serviços de saúde domiciliários são muita vezes bastante apelativos para quem tem um salários que permitam alguma margem de manobra. A falta de serviços de saúde do estado dignos irá obrigar os portugueses a optar pelo sistema privado.

Mas digam o que disserem estamos fodidos, a não ser que...

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